Ainda há profetas que choram
Coleção de textos cristãos e artigos diversos contextualizando as verdades bíblicas para as realidades da nossa sociedade,visando oferecer respostas ou criar questionamentos
quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
Oração que ofende a Deus
'Pai’, abençoa este corrupto…
Jehozadak Pereira
"Pai, quero te agradecer por estarmos aqui, sabemos que nós somos falhos, somos imperfeitos, mas é o teu sangue que nos purifica. Pai, nós somos gratos pela vida do Durval ter sido instrumento de bênção para nossas vidas, para essa cidade. Tantas são as investidas, Senhor, de homens malignos contra a vida dele, contra nossas vidas. Nós precisamos da Tua cobertura e dessa Tua graça, da Tua sabedoria, de pessoas que tenham, Senhor, armas para nos ajudar essa guerra. Acima de tudo, Senhor, todas as armas podem ser falhas, todos os planejamentos podem falhar, todas as nossas atividades, mas o Senhor nunca falha”.
A “oração” que o deputado distrital e corregedor da Câmara Legislativa do Distrito Federal fez pelo corrupto Durval Barbosa é de uma canalhice sem tamanho na história do evangelho brasileiro. O que dirão agora os defensores da política na igreja? O que dirão os que acham que a igreja deve estar imiscuida com os políticos?
A igreja jamais precisou dos políticos seja lá para o que for. Ao contrário, os políticos é que sempre andaram atrás de alguns pseudo-líderes que jamais hesitaram em vender seus púlpitos por qualquer trocado, já que o negócio é monetário e consequentemente as mesuras a adulações do passado já não servem mais para dar um lustro no ego destes líderes. Podem até receber os salamaleques e condecorações, mas desde que venha em primeiro lugar grana, muita grana.
Este caso de Brasília e do deputado Brunelli é só uma ponta do iceberg do que acontece no meio da igreja brasileira, onde cada qual tem o seu candidato, menos por ideologia ou amizade e mais por puro interesse financeiro mesmo, afinal o que importa é o número de eleitores que cada qual domina nos seus rebanhos. Ou seja, o povo na maioria das vezes é chamado a votar no candidato que o cacique religioso indicar e para tanto, a mão do santo, ops, do homem de “Deus” tem que ser devidamente molhada, ou preenchida com régias quantias.
É só conhecer os bastidores da igreja – ou de algumas igrejas e associações religiosas no Brasil, para saber que os velhacos fazem negociatas com políticos a torto e a direiro sem se incomodarem com o que se passa ao seu redor.
Junior Brunelli deu azar e foi apanhado com a boca, ou melhor, com a mão na grana, num vídeo que mostra a crua realidade do que se costuma chamar de evangelho de resultados na igreja brasileira. Se todos os negócios com políticos fossem revelados outros pseudo-líderes cristãos brasileiros seriam devidamente desmascarados e expostos, e mais ainda, quantos deles seriam pegos “orando” por seus corruptores, chamando-os de “bênçãos” para as suas vidas?
O caso é grave e não pode ser tratado de forma isolada, pois o escárnio e a falta de qualquer tipo de espiritualidade e prática cristã ficaram evidentes e hoje o que se vê é um espanto coletivo da sociedade, principalmente aqueles que não são evangélicos e que se perguntam se não devemos ser o sal da terra e a luz do mundo. Por isto se entende ser diferentes de tudo o que nos cerca. Por isto se entende que não somos iguais aos ladrões, aos corruptos, aos mercenários, aos espertalhões de qualquer matiz.
O pior de tudo isto é que daqui a pouco vão surgir os defensores deste tipo de gente, falando nos seus programas televisivos medíocres dizendo que tudo não passa de armação e conspiração contra o povo de “Deus”, e mais pior ainda é que tem gente que acredita piamente nisto.
Estes velhacos travestidos de pregadores do evangelho só querem tomar grana dos políticos que os corrompem diariamente em busca de apoio e guarida. Não precisamos da política, precisamos é pregar o verdadeiro Evangelho de redenção, da graça, da misericórdia e não estar metidos com negociatas e escândalos com quem quer que seja. No ano que vem teremos eleições e as movimentações de bastidores já começaram e nos próximos meses veremos quem apoia quem.
Hoje, há um leilão frenético e quem pagar mais vai levar o apoio de alguns figurões da igreja brasileira, que certamente custarão milhões de dólares devidamente pagos no oculto e no escondido com dinheiro sujo que vão diretamente para os bolsos destes homens e para financiar programas de rádio, de televisão e projetos pessoais, quando não para enriquecimento mesmo.
Uma pena que seja assim, e dá saudades dos tempos em que os verdadeiros homens de Deus, entravam no ministério para pregar a palavra e terminavam as suas vidas mais pobres do que haviam entrado. Hoje, um destes muitos velhacos querem ser ministros evangélicos e ter influência para poder conseguir mais dinheiro dos seus corruptores as custas de gente simples que vai incitada a votar nos candidatos que devidamente pagarem aos seus líderes.
Será que não está na hora de a igreja brasileira ser passada a limpo e vermos quem é quem de verdade?
via PAVABLOG
Jehozadak Pereira
"Pai, quero te agradecer por estarmos aqui, sabemos que nós somos falhos, somos imperfeitos, mas é o teu sangue que nos purifica. Pai, nós somos gratos pela vida do Durval ter sido instrumento de bênção para nossas vidas, para essa cidade. Tantas são as investidas, Senhor, de homens malignos contra a vida dele, contra nossas vidas. Nós precisamos da Tua cobertura e dessa Tua graça, da Tua sabedoria, de pessoas que tenham, Senhor, armas para nos ajudar essa guerra. Acima de tudo, Senhor, todas as armas podem ser falhas, todos os planejamentos podem falhar, todas as nossas atividades, mas o Senhor nunca falha”.
A “oração” que o deputado distrital e corregedor da Câmara Legislativa do Distrito Federal fez pelo corrupto Durval Barbosa é de uma canalhice sem tamanho na história do evangelho brasileiro. O que dirão agora os defensores da política na igreja? O que dirão os que acham que a igreja deve estar imiscuida com os políticos?
A igreja jamais precisou dos políticos seja lá para o que for. Ao contrário, os políticos é que sempre andaram atrás de alguns pseudo-líderes que jamais hesitaram em vender seus púlpitos por qualquer trocado, já que o negócio é monetário e consequentemente as mesuras a adulações do passado já não servem mais para dar um lustro no ego destes líderes. Podem até receber os salamaleques e condecorações, mas desde que venha em primeiro lugar grana, muita grana.
Este caso de Brasília e do deputado Brunelli é só uma ponta do iceberg do que acontece no meio da igreja brasileira, onde cada qual tem o seu candidato, menos por ideologia ou amizade e mais por puro interesse financeiro mesmo, afinal o que importa é o número de eleitores que cada qual domina nos seus rebanhos. Ou seja, o povo na maioria das vezes é chamado a votar no candidato que o cacique religioso indicar e para tanto, a mão do santo, ops, do homem de “Deus” tem que ser devidamente molhada, ou preenchida com régias quantias.
É só conhecer os bastidores da igreja – ou de algumas igrejas e associações religiosas no Brasil, para saber que os velhacos fazem negociatas com políticos a torto e a direiro sem se incomodarem com o que se passa ao seu redor.
Junior Brunelli deu azar e foi apanhado com a boca, ou melhor, com a mão na grana, num vídeo que mostra a crua realidade do que se costuma chamar de evangelho de resultados na igreja brasileira. Se todos os negócios com políticos fossem revelados outros pseudo-líderes cristãos brasileiros seriam devidamente desmascarados e expostos, e mais ainda, quantos deles seriam pegos “orando” por seus corruptores, chamando-os de “bênçãos” para as suas vidas?
O caso é grave e não pode ser tratado de forma isolada, pois o escárnio e a falta de qualquer tipo de espiritualidade e prática cristã ficaram evidentes e hoje o que se vê é um espanto coletivo da sociedade, principalmente aqueles que não são evangélicos e que se perguntam se não devemos ser o sal da terra e a luz do mundo. Por isto se entende ser diferentes de tudo o que nos cerca. Por isto se entende que não somos iguais aos ladrões, aos corruptos, aos mercenários, aos espertalhões de qualquer matiz.
O pior de tudo isto é que daqui a pouco vão surgir os defensores deste tipo de gente, falando nos seus programas televisivos medíocres dizendo que tudo não passa de armação e conspiração contra o povo de “Deus”, e mais pior ainda é que tem gente que acredita piamente nisto.
Estes velhacos travestidos de pregadores do evangelho só querem tomar grana dos políticos que os corrompem diariamente em busca de apoio e guarida. Não precisamos da política, precisamos é pregar o verdadeiro Evangelho de redenção, da graça, da misericórdia e não estar metidos com negociatas e escândalos com quem quer que seja. No ano que vem teremos eleições e as movimentações de bastidores já começaram e nos próximos meses veremos quem apoia quem.
Hoje, há um leilão frenético e quem pagar mais vai levar o apoio de alguns figurões da igreja brasileira, que certamente custarão milhões de dólares devidamente pagos no oculto e no escondido com dinheiro sujo que vão diretamente para os bolsos destes homens e para financiar programas de rádio, de televisão e projetos pessoais, quando não para enriquecimento mesmo.
Uma pena que seja assim, e dá saudades dos tempos em que os verdadeiros homens de Deus, entravam no ministério para pregar a palavra e terminavam as suas vidas mais pobres do que haviam entrado. Hoje, um destes muitos velhacos querem ser ministros evangélicos e ter influência para poder conseguir mais dinheiro dos seus corruptores as custas de gente simples que vai incitada a votar nos candidatos que devidamente pagarem aos seus líderes.
Será que não está na hora de a igreja brasileira ser passada a limpo e vermos quem é quem de verdade?
via PAVABLOG
Por uma Igreja que acolhe para não dividir
Igreja Gay: Uma vergonha para os evangélicos
Hermes Fernandes
Semana passada, no dia 27 de Novembro, uma das rádios evangélicas de maior popularidade do Brasil exibiu um debate sobre homossexualismo. Entre os participantes estavam o Pr. Silas Malafaia, o Desembargador Fábio Dutra, o Pr. Paulo Afonso, o Pr. Augusto Miranda, o Pr. Paulo César e o Pr. Marcos Gladstone. Este último é líder da Igreja Contemporânea do Rio de Janeiro, conhecida como "igreja gay".
Gladstone é homossexual assumido, e declara ser casado com seu companheiro e também pastor Fábio Inácio.
O debate poderia ter sido muito proveitoso, caso não houvesse alguns momentos desrespeitosos, onde as partes se atacaram mutuamente.
Silas, como sempre, vociferou suas opiniões sem o menor recato, chegando ao cúmulo de referir-se aos seus opositores que assistiam no auditório da rádio como "bonecas". No final, retratou-se, sabendo que isso poderia lhe render uma ação jurídica.
Se todos mantivessem a linha, muitas coisas poderiam ter sido esclarecidas. Oportunidade desperdiçada.
Tive pena do Gladstone. Embora discorde de seus posicionamentos, acho que ele merece respeito, como qualquer ser humano.
Silas disse que não há igreja evangélica gay, nem tampouco "pastor gay". Gladstone, para revidar, afirmou que era pastor reconhecido pela Federação de Teólogos do Brasil (ou algo do gênero).
Um dos momentos mais curiosos foi quando Gladstone afirmou que muitos pastores e filhos de pastores já o procuraram em sua igreja, confessando que eram gays. Não duvido nada! Conheço o caso em que um pastor foi flagrado sentado no colo de um obreiro.
Definitivamente, a igreja evangélica brasileira não está preparada para discutir um assunto tão polêmico como este. Falta maturidade, finesse, e sobretudo, amor.
Por que acho que é uma vergonha para os evangélicos que haja uma igreja gay? Simples. Esta igreja só surgiu para preencher uma lacuna deixada pela igreja evangélica. Se os gays fossem acolhidos em nossas comunidades, a fim de que fossem expostos à Palavra de Deus, eles não teriam qualquer razão para buscar uma igreja dedicada exclusivamente a eles.
Não estou dizendo que as igrejas deveriam legitimar sua conduta. Não! Apenas afirmo que devemos ser mais misericordiosos, compassivos, agindo mais ou menos como nosso Mestre agiria.
Me recuso a acreditar que Jesus os rechaçaria. Também não acredito que Ele estimularia que Seus seguidores se entrincheirassem contra os homossexuais, como tem sido feito.
Tornamo-nos seus inimigos número 1. Como poderemos evangelizá-los? Como poderemos conduzi-los aos pés do Salvador?
Será que somos melhores do que eles? Será que nossa avareza, idolatria, inveja, carnalidade, ocupam um lugar de menor importância dentro da lista de pecados condenados pela Palavra?
Sinceramente, creio que a Igreja deveria se manifestar solidária a todo grupo humano minoritário que buscasse ser respeitado. Sem endossar qualquer que fosse a conduta pecaminosa, deveríamos comprar uma briga pelas prostitutas, homossexuais, seguidores das religiões afro-brasileiras, ciganos, etc.
Te escandalizei?
Pois o Cristo a quem sirvo também escandalizou os religiosos pudicos de Sua época ao colocar-se em defesa da mulher adúltera, desmascarando a pseudosantidade dos religiosos que queriam apedrejá-la.
Tornamo-nos tão diferentes de Jesus. Estamos sempre do lado errado. Do lado dos poderosos, dos mantenedores do Status Quo, dos corruptos, dos salafrários.
Repito: não acho que devemos baratear a mensagem do Evangelho, endossando qualquer conduta que não se coadune com seus valores e princípios.
Porém, acredito que devemos usar de misericórdia, tanto quanto dela necessitamos. Afinal, são os misericordiosos que alcançarão misericórdia.
Ao xingar seus oponentes de 'bonecas', ou 'meninas', Silas Malafaia revelou o lado preconceituoso daqueles a quem ele julga representar. Foi um desserviço à causa do Evangelho.
Nunca vi ninguém se converter no calor de uma discussão.
Se queremos ser respeitados, devemos, antes de tudo, respeitar, mesmo o mais vil pecador. Não somos melhores do que eles.
Que tal se olharmos para nós mesmos como fez Paulo, que considerou-se o principal dos pecadores?
Que tal se deixarmos de olhar para o outro de cima pra baixo, e considerar-nos igualmente carentes da graça de Deus?
Que o Projeto de Lei 122 precisa de ajustes, não resta dúvida. Mas não será com xingamentos e ataques que vamos reverter isso.
O que não se pode negar é que o debate serve mesmo é a interesses políticos daqueles que se fiam na ingenuidade do povo evangélico para se elegerem.
Igreja nenhuma deveria sentir-se ameaçada por qualquer que seja a PL. Faz-se um escarcel danado para que os crentes pensem que a tal "ditadura gay" vai obrigar às igrejas a aceitarem e celebrarem o casamento entre pessoas do mesmo sexo. E assim, os propineiros vão se elegendo e agradecendo ao deus Mamom pelas "graças" recebidas.
via PAVABLOG
Hermes Fernandes
Semana passada, no dia 27 de Novembro, uma das rádios evangélicas de maior popularidade do Brasil exibiu um debate sobre homossexualismo. Entre os participantes estavam o Pr. Silas Malafaia, o Desembargador Fábio Dutra, o Pr. Paulo Afonso, o Pr. Augusto Miranda, o Pr. Paulo César e o Pr. Marcos Gladstone. Este último é líder da Igreja Contemporânea do Rio de Janeiro, conhecida como "igreja gay".
Gladstone é homossexual assumido, e declara ser casado com seu companheiro e também pastor Fábio Inácio.
O debate poderia ter sido muito proveitoso, caso não houvesse alguns momentos desrespeitosos, onde as partes se atacaram mutuamente.
Silas, como sempre, vociferou suas opiniões sem o menor recato, chegando ao cúmulo de referir-se aos seus opositores que assistiam no auditório da rádio como "bonecas". No final, retratou-se, sabendo que isso poderia lhe render uma ação jurídica.
Se todos mantivessem a linha, muitas coisas poderiam ter sido esclarecidas. Oportunidade desperdiçada.
Tive pena do Gladstone. Embora discorde de seus posicionamentos, acho que ele merece respeito, como qualquer ser humano.
Silas disse que não há igreja evangélica gay, nem tampouco "pastor gay". Gladstone, para revidar, afirmou que era pastor reconhecido pela Federação de Teólogos do Brasil (ou algo do gênero).
Um dos momentos mais curiosos foi quando Gladstone afirmou que muitos pastores e filhos de pastores já o procuraram em sua igreja, confessando que eram gays. Não duvido nada! Conheço o caso em que um pastor foi flagrado sentado no colo de um obreiro.
Definitivamente, a igreja evangélica brasileira não está preparada para discutir um assunto tão polêmico como este. Falta maturidade, finesse, e sobretudo, amor.
Por que acho que é uma vergonha para os evangélicos que haja uma igreja gay? Simples. Esta igreja só surgiu para preencher uma lacuna deixada pela igreja evangélica. Se os gays fossem acolhidos em nossas comunidades, a fim de que fossem expostos à Palavra de Deus, eles não teriam qualquer razão para buscar uma igreja dedicada exclusivamente a eles.
Não estou dizendo que as igrejas deveriam legitimar sua conduta. Não! Apenas afirmo que devemos ser mais misericordiosos, compassivos, agindo mais ou menos como nosso Mestre agiria.
Me recuso a acreditar que Jesus os rechaçaria. Também não acredito que Ele estimularia que Seus seguidores se entrincheirassem contra os homossexuais, como tem sido feito.
Tornamo-nos seus inimigos número 1. Como poderemos evangelizá-los? Como poderemos conduzi-los aos pés do Salvador?
Será que somos melhores do que eles? Será que nossa avareza, idolatria, inveja, carnalidade, ocupam um lugar de menor importância dentro da lista de pecados condenados pela Palavra?
Sinceramente, creio que a Igreja deveria se manifestar solidária a todo grupo humano minoritário que buscasse ser respeitado. Sem endossar qualquer que fosse a conduta pecaminosa, deveríamos comprar uma briga pelas prostitutas, homossexuais, seguidores das religiões afro-brasileiras, ciganos, etc.
Te escandalizei?
Pois o Cristo a quem sirvo também escandalizou os religiosos pudicos de Sua época ao colocar-se em defesa da mulher adúltera, desmascarando a pseudosantidade dos religiosos que queriam apedrejá-la.
Tornamo-nos tão diferentes de Jesus. Estamos sempre do lado errado. Do lado dos poderosos, dos mantenedores do Status Quo, dos corruptos, dos salafrários.
Repito: não acho que devemos baratear a mensagem do Evangelho, endossando qualquer conduta que não se coadune com seus valores e princípios.
Porém, acredito que devemos usar de misericórdia, tanto quanto dela necessitamos. Afinal, são os misericordiosos que alcançarão misericórdia.
Ao xingar seus oponentes de 'bonecas', ou 'meninas', Silas Malafaia revelou o lado preconceituoso daqueles a quem ele julga representar. Foi um desserviço à causa do Evangelho.
Nunca vi ninguém se converter no calor de uma discussão.
Se queremos ser respeitados, devemos, antes de tudo, respeitar, mesmo o mais vil pecador. Não somos melhores do que eles.
Que tal se olharmos para nós mesmos como fez Paulo, que considerou-se o principal dos pecadores?
Que tal se deixarmos de olhar para o outro de cima pra baixo, e considerar-nos igualmente carentes da graça de Deus?
Que o Projeto de Lei 122 precisa de ajustes, não resta dúvida. Mas não será com xingamentos e ataques que vamos reverter isso.
O que não se pode negar é que o debate serve mesmo é a interesses políticos daqueles que se fiam na ingenuidade do povo evangélico para se elegerem.
Igreja nenhuma deveria sentir-se ameaçada por qualquer que seja a PL. Faz-se um escarcel danado para que os crentes pensem que a tal "ditadura gay" vai obrigar às igrejas a aceitarem e celebrarem o casamento entre pessoas do mesmo sexo. E assim, os propineiros vão se elegendo e agradecendo ao deus Mamom pelas "graças" recebidas.
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